Creatina é para Todo Mundo? Descubra a Verdade por Trás da Suplementação que Virou Febre

creatina

Nos últimos anos, o nome creatina passou a aparecer com frequência nas redes sociais, nas conversas entre amigos, nas consultas e, claro, na prateleira dos suplementos. A pergunta que mais tenho escutado no consultório é: “Flávia, creatina é para qualquer pessoa mesmo?” A resposta, como quase tudo na nutrição, é: depende.Mas antes de explicar para quem a creatina é indicada, vamos entender por que ela se tornou tão popular e, ao mesmo tempo, cercada de mitos. O que é a creatina e para que serve? A creatina é uma substância naturalmente produzida pelo nosso corpo, principalmente pelos rins, fígado e pâncreas. Ela também está presente em alimentos de origem animal como carnes e peixes. Sua principal função é fornecer energia rápida para os músculos, o que a torna especialmente útil durante atividades de alta intensidade e curta duração — como treinos de força, por exemplo. Mas os benefícios da creatina vão muito além da academia. Por que tanta gente está interessada na creatina? Nos últimos tempos, surgiram diversos estudos científicos mostrando que a creatina pode trazer benefícios para o cérebro, saúde óssea, desempenho cognitivo e até envelhecimento saudável. É por isso que ela passou a ser indicada também para: Ou seja: não é moda. O interesse crescente tem base científica — mas é fundamental avaliar cada caso com responsabilidade. Creatina é segura? Faz mal aos rins? Essa é outra dúvida comum.A creatina não é prejudicial aos rins em pessoas saudáveis. Diversos estudos já comprovaram sua segurança a longo prazo, desde que o consumo seja orientado por um profissional capacitado, respeitando individualidades, ingestão de água e necessidades nutricionais. Em pessoas com problemas renais pré-existentes, é preciso cautela e acompanhamento médico. Todo mundo deveria tomar creatina? Não.A creatina é um suplemento — e não uma regra.Ela pode ser extremamente benéfica para alguns perfis e desnecessária para outros. A decisão de usar ou não deve ser baseada em uma avaliação individualizada, considerando: Aqui no meu atendimento com o método Nutrição com Acolhimento®, avaliamos não só os exames, mas a história, os hábitos e a realidade de cada pessoa antes de qualquer indicação. Mas afinal, vale a pena considerar? Se você está buscando mais vitalidade, força muscular, foco mental ou sente que sua alimentação pode não estar entregando tudo o que precisa, pode ser que a creatina te ajude sim. Mas como tudo na nutrição, o primeiro passo é sempre o autoconhecimento com orientação profissional.Não caia no modismo ou no conselho de um influencer que não conhece a sua história. Conclusão A creatina não é uma vilã e nem uma solução mágica.É uma ferramenta poderosa quando usada com consciência, orientação e afeto — como tudo o que envolve cuidado com a saúde. Se você está em dúvida sobre incluir a creatina na sua rotina, marque uma consulta. Juntas, podemos entender o que seu corpo realmente precisa — com leveza, responsabilidade e acolhimento. Fontes:DOI:10.1016/j.exger.2018.04.013.DOI: 10.1016/j.heliyon.2024.e24430.DOI: 10.1093/nutrit/nuac064DOI: 10.1002/trc2.70101 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29704637 LEIA TAMBÉM O Método Nutrição Com Acolhimento

Jejum intermitente: moda, estratégia ou milagre?

Jejum Intermitente

Afinal, jejum intermitente funciona para todo mundo? De tempos em tempos, o jejum intermitente reaparece como a solução para quem deseja emagrecer, “desintoxicar” o corpo ou melhorar a saúde metabólica. Mas será que essa estratégia funciona para todos? Neste artigo, vamos entender o que é jejum intermitente, como ele atua no metabolismo, seus possíveis benefícios e riscos — e, principalmente, se essa prática combina com você e a sua realidade. O que é jejum intermitente? Ele se qualifica como um padrão alimentar que alterna períodos sem ingestão de alimentos calóricos (o jejum em si) com períodos de alimentação. Diferente de dietas com cardápios fixos, o foco aqui está no tempo de comer — e é justamente esse aspecto que pode representar tanto a vantagem quanto o risco da prática. Benefícios do jejum intermitente para o corpo e a mente Os seus benefícios vão além do emagrecimento: ele provoca transformações no funcionamento do corpo, com efeitos que abrangem desde a saúde cerebral até o metabolismo celular. Entre os principais benefícios, destacam-se: Um dos grandes motivos para praticar o jejum intermitente é a melhora da flexibilidade metabólica. Durante o jejum, o corpo muda a fonte de energia. Sem ingestão de macronutrientes, ele esgota gradualmente o glicogênio hepático (reserva rápida de glicose) e começa a mobilizar ácidos graxos dos tecidos adiposos, que são convertidos em corpos cetônicos no fígado (como beta-hidroxibutirato, acetoacetato e acetona). Esse processo promove:   •   Aumento da biogênese mitocondrial (criação de mitocôndrias mais funcionais);   •   Melhoria das vias oxidativas;   •   Mais produção de ATP (energia celular). 📌 Importante: Quando o período alimentado inclui uma boa distribuição de proteínas, carboidratos e gorduras, não há perda de massa magra. O jejum estimula o uso de gordura como fonte de energia, sem comprometer os músculos. O jejum intermitente também pode trazer benefícios para o sistema cardiovascular, como:   •   Melhora do fluxo sanguíneo;   •   Redução do estresse oxidativo;   •   Menor produção de radicais livres. Isso significa menos rigidez nos vasos sanguíneos, menor risco de hipertensão e menor formação de placas de ateroma. Além disso, há aumento da produção de enzimas antioxidantes, que atuam como verdadeiros agentes protetores da saúde vascular. Durante o jejum, o sistema imunológico também é fortalecido. Os principais efeitos incluem:   •   Maior produção de imunoglobulinas;   •   Melhora no bioma intestinal;   •   Estímulo à produção de macrófagos e monócitos (células de defesa). Estudos apontam que o jejum intermitente também pode ajudar no controle da dor crônica, ao estimular a expressão de PGC-1 alfa (um regulador do metabolismo energético), além de reduzir proteínas inflamatórias associadas à dor. Outro impacto positivo do jejum intermitente é a melhora no ritmo circadiano (o relógio biológico). A privação de nutrientes durante o jejum estimula a cetogênese, trazendo:   •   Redução do estresse oxidativo;   •   Proteção cardiovascular;   •   Modulação eficaz do metabolismo. Evidências indicam que o jejum intermitente pode ser uma ferramenta não medicamentosa poderosa para o controle do diabetes tipo 2, ao:   •   Reduzir os picos de insulina;   •   Diminuir a liberação de glicose;   •   Melhorar a sensibilidade à insulina de forma progressiva. Por que ele ganhou tanta popularidade? Entre os motivos que explicam o sucesso do jejum intermitente, estão:   •   Sua simplicidade: não exige cálculos complexos ou cardápios elaborados;   •   Promessa de resultados rápidos no emagrecimento;   •   Depoimentos de celebridades e influenciadores;   •   Conteúdos virais no TikTok e Instagram — muitas vezes sem base científica. Atenção: O que funciona para uma pessoa pode ser prejudicial para outra. Sempre considere sua individualidade biológica. “O jejum otimiza o metabolismo, dá um tempo para o corpo se reorganizar. Ele fortalece o sistema imunológico e até melhora a comunicação intestino-cérebro.” Protocolos mais comuns de jejum intermitente Os principais métodos incluem:   •   16×8: 16 horas de jejum e 8 horas com janela para alimentação;   •   5×2: 5 dias com alimentação normal e 2 dias com ingestão reduzida (25% ou menos das necessidades calóricas);   •   24h alternado: um dia com alimentação normal e outro com jejum de 24 horas (apenas água, chá sem adoçar e café sem açúcar). Jejum calórico x jejum metabólico: qual a diferença?   •   Jejum calórico: sem ingestão de calorias (apenas água, chá e café sem adoçantes);   •   Jejum metabólico: permite pequenas quantidades de substâncias como creatina, óleo C8, ômega-3 e vitaminas — sem interromper a cetogênese. Quando ele pode ser perigoso? Apesar de seus benefícios, o jejum intermitente não é indicado para todos. Grupos que devem evitá-lo incluem:   •   Crianças menores de 12 anos;   •   Pessoas com histórico de transtornos alimentares;   •   Idosos frágeis ou com perda acentuada de massa magra;   •   Gestantes e lactantes;   •   Pacientes com IMC muito baixo ou doenças graves;   •   Pessoas hospitalizadas ou com catabolismo aumentado;   •   Portadores de diabetes tipo 1. Como iniciar o jejum intermitente com segurança? Se você está pensando em adotar o jejum intermitente, é essencial:   •   Ter acompanhamento profissional;   •   Não seguir protocolos da internet sem personalização;   •   Ouvir os sinais do seu corpo;   •   Considerar seu contexto emocional e de saúde. Atividade física e jejum intermitente Sim, é possível treinar em jejum — desde que haja adaptação metabólica e orientação adequada. No Método Nutrição com Acolhimento®, o jejum intermitente é uma possibilidade — não uma imposição Aqui, a individualidade sempre vem em primeiro lugar. O que funciona para um organismo pode ser um gatilho para outro. No Método Nutrição com Acolhimento®, o jejum intermitente só é sugerido quando faz sentido para a vida, a saúde e o momento da pessoa — sempre com escuta, cuidado e acompanhamento. Conclusão: o jejum intermitente funciona — mas não é para todo mundo Toda escolha alimentar deve levar em conta o corpo, a mente e o estilo de vida. O jejum intermitente pode ser uma estratégia poderosa, mas precisa ser aplicada com consciência, informação e apoio. ✨ Vamos juntos construir um caminho leve, sustentável, consciente e possível? Leia também:💡Canetas Emagrecedoras: Inovação, Resultados e Responsabilidade no Tratamento da Obesidade.

Descobri que tenho um transtorno alimentar. E agora?

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Entenda como buscar o tratamento mais adequado Essa descoberta, mesmo quando já suspeitada, costuma chegar com força.Não raro, vem acompanhada de culpa, vergonha, medo, negação…E uma pergunta silenciosa: “Será que tem volta?” Muitas vezes, o diagnóstico de um transtorno alimentar, como compulsão alimentar, bulimia ou anorexia, não é exatamente uma surpresa — mas dar nome à dor muda tudo. Assumir que algo não vai bem na sua relação com a comida e com o corpo pode doer. Mas também pode ser o começo de uma história diferente. A primeira coisa que precisa ser dita com todas as letras:Você não precisa passar por isso sozinho. Transtornos alimentares pedem cuidado especializado.O tratamento mais seguro e eficaz para transtorno alimentar envolve uma equipe: psiquiatra, psicólogo e nutricionista especializada em transtorno alimentar. Todo profissional está preparado para oferecer tratamento ao paciente?Nem todo profissional que fala sobre comportamento alimentar está preparado para esse tipo de cuidado. E tudo bem. Isso não é sobre quem “serve” ou não, mas sobre encontrar quem possa te acolher com profundidade, sem pressa, com segurança. Como a nutrição se relaciona com o transtorno alimentar Falar de nutrição — nesse contexto — costuma ser a parte mais desafiadora.Afinal, é onde o sintoma mora.E mexer com isso parece tocar diretamente na ferida.Mas acredite: quando existe espaço, vínculo e escuta,a comida volta a ser comida — e não guerra. Aos poucos, vai ficando menos sobre controle alimentar e mais sobre presença.Menos sobre punição alimentar e mais sobre cuidado. Transtorno alimentar – Quando começar o seu tratamento? Se você está nesse lugar, saiba:Você não precisa estar “pronto” para começar.Só precisa encontrar alguém com quem se sinta minimamente confortável para falar da sua história, da sua dor, das suas dúvidas — sem julgamento. Ainda há tempo.Ainda há espaço para reconstruir sua relação com a comida — do seu jeito, no seu ritmo. 🫶🏼 Estou aqui, se você sentir que posso caminhar com você. Nutrição com Acolhimento®: entenda como funciona o método

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